Viagens na Algibeira

  Um dia, alguém me disse para ousar falar mais sobre mim, conversar mais sobre tudo aquilo que sou e não comento. Esse alguém liga vezes sem conta, apenas para dizer o tanto de orgulho que tem por mim e para me fazer sair da concha. Ora bem, eu sou uma Mulher de gosto refinado, um tanto ou quanto vaidosa e moderadamente faladeira (exato, acabei de inventar agora a palavra e adoro-a, portanto aceitem(-me)…) Ah, sobre o moderadamente, tem dias que é só desenfreadamente e, quando a pessoa e o tema, são interessantes, aí sim, a minha Deusa interior que um ataque de regozijo que extravasa por todos os poros. Bom, e foi assim, devidamente acomodada na sala de estar, com uma xícara de café na mão e o crepitar da lareira aos pés, que me ocorre a boa nova de escrever…algo sobre mim. Fé no fogo e no gosto amargo do belo café, vamos lá. 1. Por mais que me esforçasse, até aos vinte e picos para andar de salto alto. DETESTO! Tenho dito! Nunca gostei, fico uma brasa, mas, os meus pés não sentem o

Once upon a dream , De novo, no meio do caos que vivemos, estou sentada à lareira com o meu antiquíssimo globo ao lado, a percorrer o Mundo (pensem bem, quando dizem que não é possível viajar sem sair do lugar… eu faço-o a toda a hora e recomendo!). Estão a sentir o cenário? Pois bem, este é o meu deleite dos últimos tempos e desafio-vos a começar esta viagem comigo. Hoje apetece-me conhecer melhor Portugal, exijo um lugar rodeado pela natureza, algo recôndito, singular, com muita pinta, mas não muito distante de um centro histórico. Tenho a dizer que sou moderadamente vaidosa e uma caçadora de pérolas, portanto adoro alear a identidade do local ao luxo da história e das muitas estórias para contar. Sabem quando sentimos que somos parte do local onde estamos? É tal e qual isso que me aquece a alma! Agora que sabem as minhas exigências, vamos lá perseguir o sonho!   Malas virtuais feitas, partiremos em 3…2…1…AGORA!  As melhores são as viagens sem rumo... Volante na mão, sem destino à