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A mostrar mensagens de março, 2021

Pedaços da infância 🍀🙇‍♀️🥰

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Cheguei ao terreno, tirei esta fotografia e levei uma chapada subtil da infância. Era uma tarde de Verão em que o calor crepitava e a Avó queria dar uma volta pela quinta. Assenti. Colocámos os chapéus de palha e começámos a aventura. Eu de t-shirt rosa choque, a Avó de preto mas como um sorriso que a pintava de todas as cores... Caminhávamos ao som das nossas vozes traquinas a entoar cantares antigos que nos faziam sorrir no minuto seguinte. Fomos ver os animais, as flores e colhemos laranjas até que o nosso regaço não pudesse mais, a Avó pediu que descansássemos e eu lembrei-me das rodas da antiga charrete que tínhamos. Apesar de desmontada, guardávamos religiosamente uma parte de si. Mal se entravamos em casa, lá estavam elas, colocadas à sombra em forma de banco. E foi ali, o nosso encosto. Até o sol se começar a esconder, entre estórias e risadas, comemos laranjas até ficarmos saciadas. E hoje, anos passados, montanhas movidas e a Avó a olhar por nós, deparei-me com aquela roda qu

9 to 5 is out of fashion

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Trabalhar remotamente veio para ficar, durante a pandemia, com o efeito indireto de que as pessoas farão viagens mais longas no futuro, que combinem trabalho, lazer e prazer de forma mais eficiente. Dizem que nunca mais o Mundo será o mesmo e, eu subscrevo de que essa premissa é o futuro desta nova Era. Profissões como, os Digital Nomads , ganham mais expressão e a máxima, não mais confinados a cinco dias por semana num escritório, também! Muitos desesperados por uma mudança de cenário em que o #workingfromhome levará ao aumento de " Workcation ", em que viajantes estarão ávidos de estender as suas férias em novos locais com o extra de uma ou duas semanas para trabalhar remotamente ou, quiçá, considerando essas férias durante um período de teletrabalho. A tendência é para uma mudança definitiva. Nano e city breaks vão dar lugar às long stays . Arrisco-me a pensar que os modelos para malas de viagem devem ser redesenhados ou lançadas novas coleções pois, os computadores, ta

Devaneios de uma Turismóloga

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Hoje é dia de fazer uma reflexão... Vivemos tempos assombrosos mas, com grande potencial para várias modificações. Sou Turismóloga de formação mas, sobretudo de paixão e isso levam-me a querer pensar sobre muita coisa, ler e ouvir teorias e criar o que acho preciso! Sempre pensei fora da caixa e para o melhor e pior, assim continuo na certeza de que esse modo diferente expande a minha criatividade. 2020 ensinou-nos muito, mas 2021 e os próximos anos vão ser uma bíblia importantíssima! O elevado desafio e nível de consciência que temos hoje só nos fará crescer e compreender que, em Turismo, o nosso turista é totalmente diferente (com escassos traços da nova geração que se antevia). Não só o turista é diferente como as novas profissões devem ser tidas em conta. Ao pensar sobre Gestão dos Destinos Turísticos e tendo em conta Modelos de Gestão de Crise, impera uma nova visão. Pensar sobre o território, sobre as gentes e sobre toda a pegada deixada no Mundo, leva-me a pensar que as experiê

Empatia do Salto Alto à Sapatilha

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Tudo começa contigo, connosco com a sociedade em geral e, é engraçado que o nome post foi criado a pensar exatamente na construção que a sociedade faz e que liga logo a Mulher ao Salto Alto. Pois bem, esta é uma de muitas crenças limitantes que ainda existem. Somos um núcleo forte em que a força da mente uma vez atingida, conquistamos o mundo! Uma Mulher bem resolvida é capaz de tudo. Para atingir essa plenitude é necessário que alguns gatilhos sejam apertados. Tudo começa dentro de nós, mas, tudo é influenciado pelo que nos rodeia. Sim um BA BÁ simples… Mas nem sempre fácil. Autoestima, amor próprio, acreditarmos em nós… temas tão interessantes que se unem pela urgência de entendermos quem realmente somos e como nos comportamos com os outros. Está cientificamente comprovado que somos um animal de hábitos, criamos medos e reproduzimos comportamentos que nos foram ensinados. Não nascemos com medo, mas, a sociedade leva-nos a criar uns quantos (desde pequenas que ouvimos: “Não m