Devaneios de uma Turismóloga
Hoje é dia de fazer uma reflexão... Vivemos tempos assombrosos mas, com grande potencial para várias modificações.
Sou Turismóloga de formação mas, sobretudo de paixão e isso levam-me a querer pensar sobre muita coisa, ler e ouvir teorias e criar o que acho preciso!
Sempre pensei fora da caixa e para o melhor e pior, assim continuo na certeza de que esse modo diferente expande a minha criatividade.
2020 ensinou-nos muito, mas 2021 e os próximos anos vão ser uma bíblia importantíssima!
O elevado desafio e nível de consciência que temos hoje só nos fará crescer e compreender que, em Turismo, o nosso turista é totalmente diferente (com escassos traços da nova geração que se antevia).
Não só o turista é diferente como as novas profissões devem ser tidas em conta. Ao pensar sobre Gestão dos Destinos Turísticos e tendo em conta Modelos de Gestão de Crise, impera uma nova visão. Pensar sobre o território, sobre as gentes e sobre toda a pegada deixada no Mundo, leva-me a pensar que as experiências são fundamentais, mas, não as standard.
De hoje em diante, o turista vai querer pôr a mão na massa, sentir-se um local mas, os digital nomads vão ter um papel muito importante e necessitam não só de coworks que os possam receber como hotéis podem ter condições para os receber e falamos sobre long stays!
Estadas longas que necessitam de vários pontos apelativos, não basta sentirem-me parte da comunidade mas, terem experiências para além do trabalho. Pensemos nas características do nosso território e coloquemos a mão na massa para criar algo único, num território onde a montanha se encontre nas redondezas porque não juntar o cultural ao radical e criar algo que faça a diferença e fique gravado na mente. Se depois de visitar um mosteiro pudéssemos ir escalar? How cool is that? Seria uma mega experiência ou não?
Pois seria... E como esta existem imensas para (re)pensar.
Não foi à toa que criei a Rota do Arroz Doce e que a repliquei adicionando uma viagem de jipe pelos arrozais, cultura e adrenalina combinam tão bem! Sempre tive em mente que pôr a mão na massa, ver, saber e participar de forma diferente marcaria quem fizesse a rota e, esse é o futuro.
Também não é a toa que investigo vários conceitos diferentes em Turismo e Empreendedorismo, mas outro devaneio é o meu conceito de Turismo Automóvel que observa outro nicho de mercado na certeza de que experiências espetaculares podem ser criadas!
Temos tudo... Portugal tem tudo, basta deixar que os sonhos se tornem realidade, soltar a criatividade e dar asas à inovação! Prometo, continuar a ser uma Tourism Seeker com este grau de pensamento um tanto ou quanto louco mas, esta essência é o combustível que me faz investigar e criar! Nota:
Rota do Arroz Doce by Revista Coolectiva
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